08/09/2010

Crianças: Criando uma Mente Saudável


Crianças: Criando uma Mente Saudável


1.  A Criança e a Autoestima
Criatividade não significa estar apto a repetir, a imitar, a decorar pantomimas para depois praticá-las como se fossem habilidades. Podemos ter idéias, mas isso na verdade reflete apenas uma diferente forma de se ver algo já existente.
2.  Aprendendo a Pensar
Será que você já parou para se perguntar porquê pensa? A capacidade de pensar, todo ser humano possui como potencial, e isso não depende de suas vontades, ou de aprendizado algum. Já para se construir um pensamento, esse mesmo ser humano, precisa de informações, precisa de experiência, necessita da lembrança das suas memórias...
3.  A Criança e a Disciplina
Não podemos pensar como uma criança, nosso condicionamento já nos fez esquecer disso. Podemos estudar seus comportamentos, seu modo de pensar não. Estudar seus comportamentos não é a mesma coisa que saber como pensam, apesar de acharmos que sim.
4.  O Educador e a Educação
Vejam quantos anos e rigor se exige para que um advogado, engenheiro, ou outro profissional qualquer, seja autorizado a exercer sua função. No entanto, para se exercer a função de pai, falamos do casal, que deveria ser o mais importante papel dentro de uma sociedade criativa, sensata, justa, nenhum pré-requisito é exigido.
5.  A Criança e a Vocação
A juventude é a melhor época para se investigar, questionar qualquer coisa. Uma mente adulta não possui esse interesse, está na maioria das vezes já cristalizada, morta, já se tornou embrutecida, opaca, e nada disso, nada que signifique mudança, é mais do seu interesse.
6.  A Criança e a Timidez
A timidez também se aprende, ela não nasce como parte integrante do ser. A criança tímida aprendeu a ser assim. Trata-se de mais um comportamento pré-fabricado, dentre tantos que existem para rotular os indivíduos, lhes dar identidade.
7.  A Criança e os Hábitos - Parte 1
A criança aprende através da imitação, isto quer dizer que, vendo o exemplo dos outros, sejam hábitos ou gestos simples como pegar e segurar objetos, ela acabará por se tornar um "hábil" qualquer coisa.
8.  A Criança e os Hábitos - Parte 2
Uma criança não aprende um vício sem uma fonte de referência, um modelo que lhe sirva de orientação. Isto é, um vício não nasce como predisposição de berço, ou fatalidade genética como muitos nos querem fazer crer, isto lhe será ensinado.
9.  A Criança e os Hábitos - Parte 3
Condenar uma criança por um erro cometido, especialmente diante dos seus colegas, é o mesmo que sentenciar aquele futuro adulto à dependência completa de aprovação, ou insegurança psicológica, o que significa dizer, alguém violento, com dificuldade de ter relacionamentos duradouros.
10.                  A Criança e os Hábitos - Parte 4
Saber perder e saber ganhar, deveria ser, senão a mais importante, uma das mais valorosas lições de vida, que poderíamos deixar como herança edificante para um filho, ou aluno. Isso, ao contrário do que muitos pensam, se aprende.
11.                  As Formas do Medo
Explicar aos nossos filhos, desde cedo, como nós pais, ou adultos, criamos a maioria das causas dos seus medos, com a intenção de controlá-los, é de vital importância, e um gesto de coragem e honestidade. 


05/09/2010

A difícil relação entre pais e filhos

A difícil relação entre pais e filhos



Como vocês já perceberam o Mãe com Filhos está de cara e casa nova. Tudo está muito melhor distribuído e inaugurando o “Sugira um tema” a nossa mãe leitora Claudia Vidal pediu para que falássemos sobre a questão do ciúme que os filhos têm dos pais separados. Ela citou como exemplo o caso do menino Jordan Brown que com apenas 11 anos matou a madrasta Kenzie Houk de 26 anos grávida de 8 meses com um tiro na nuca.

Não vou me aprofundar no caso do menino Jordan, pois há muitos pontos obscuros e realidades diferentes do nosso país onde dar uma arma de presente para o filho não faz parte, pelo menos não há respaldo em lei, da nossa cultura. Para que um menino de 11 anos possa ter a posse de uma arma, mesmo que ela seja de uso infantil, o psicológico da criança precisa estar muito bem estruturado. Pelo visto, não foi este o caso do menino Jordan que agora pagará um preço altíssimo pela sua ação inconsequente.

Mas vamos falar da realidade da nossa sociedade familiar. Aqui, na maioria das vezes, a separação vem envolvida de muitos atritos, muita mágoa e porque não dizer muita raiva da parte contrária. Tanto a mulher quanto o homem usam os filhos para atingir o cônjuge. A mulher fala mal do pai do seu filho para o filho, e instiga a criança a entrar em choque tanto com o pai quanto com a namorada dele (possível madrasta).

O pai em contrapartida segura o dinheiro. Limita-se a comparecer com uma pensão muito abaixo do padrão que proporcionava para a sua família. Se a mulher arranja um namorado então, ai é que a “mão fecha” e não abre de forma alguma. O homem sempre acha que a mulher irá sustentar o namorado com o dinheiro dele. E com estes pensamentos, tanto um quanto o outro acabam colocando os filhos na linha de combate.

Este comportamento, do pai ou mãe que se separam, de instigar a raiva no filho contra o parceiro(a) é tão comum e tão devastadora que o deputado federal Regis de Oliveira (PSC-SP) propôs o Projeto de Lei 4053/08 que regulamenta a Síndrome da Alienação Parental e tramita na Câmara dos Deputados, estabelecendo como pena desde a advertência e multa até a perda da guarda da criança

Estas ações acabam por desencadear uma desestruturação emocional na criança que já se sente insegura diante da separação dos pais e que por ter que “agir” confrontando um ou outro acaba por desencadear um ciúme imenso da terceira pessoa (namorada do pai ou namorado da mãe) que, por ventura, venha a se aproximar da sua família.

A separação, quando não há mais condição de co-habitar o mesmo teto, faz parte da nossa realidade, então nada melhor do que aprender a conviver da melhor maneira possível com o fato caso ele venha acontecer. Também é fundamental que não se perca o respeito pelo parceiro. A separação interrompe a convivência cotidiana, porém não afasta a participação quando se tem filho. Momentos importantes como aniversário, formatura, casamento, nascimento do neto são algumas, dentre tantas das situações em que pai e mãe estarão juntos ao lado do filho.

E se após a separação um dos cônjuges encontrar um parceiro(a) nada melhor do que tentar conviver civilizadamente, afinal todo mundo tem direito de procurar a felicidade.

Dar estrutura para que o filho se sinta o menos abatido em meio a separação dos pais é obrigação moral.

E você, conhece alguma situação em que após a separação foi mantida a boa convivência entre o casal e os filhos?

Postado por Cybele Meyer